quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Cachorros e bebês

Dilema hein amigas!!
Eu tenho alguns bichinhos em casa, canários, uma casal de calopsitas que tiveram 3 filhotinhos agora e 3 Pit bulls, todos muito amados e parte da nossa família, e agora com a chagada iminente do Lucas sou obrigada a responder o tempo todo o que vou fazer com a "bicharada", minha sogra vive falando mal e me irritando com o assunto, minha avó diz que bebê e bicho não combinam e, claro, algumas pessoas me perguntam como vou ter coragem de deixar o meu filho perto de um "cachorro desses" (leiam "assassinos, comedores de gente, monstros"), aaaaaaaaaaaaaaaa! Façam-me um favor, vão ler um pouquinho sobre a raça e sua história antes de me falar um absurdo desses!!
Óbvio que não vou deixar o meu pequeno sozinho com eles mas também não deixaria ele sozinho com um Poodle ou um Pincher (que pra mim, é muito mais violento que um Pit, só que com uma mini boca), e não é por nada não, mas tanto o meu filho como o cachorrinho não sabem como lidar com o novo, com puxões nas orelhas e abraços apertados. Eu mesma tenho sorte de nunca ter levado uma mordida da nossa cachorrinha na infância a Ciça, a coitada era enrolada nas cobertas e virava o meu bebê!!
Então vamos sim colocar um portãozinho de proteção a mais no corredor de casa que dá acesso ao canil (viu, eles ficam no cantão deles), mas claro que vão ficar todos juntos as vezes, com o papai e a mamãe por perto pra defender todos os filhos!!! Ter animais de estimação só pode fazer bem a criança, alguém acha mesmo que existe amor mais sincero?? 
Achei num site um texto ótimo e espero que ajudem vocês também, vou fazer algumas das coisas que eles indicam com os meus...


O bebê vem aí… Saiba como preparar o cachorro

Aprenda – com as dicas do comportamentalista Alexandre Rossi – como os cães encaram a chegada de um bebê e como tornar mais segura a convivência entre a criança pequena e o cão
O cachorro pode sofrer com a vinda de um bebê
É normal um bebê atrair boa parte das atenções que antes eram destinadas ao cão. Os cães frequentemente fazem a associação da perda de atenção e carinho com a chegada do recém-nascido e isso pode ser motivo de não gostarem da criança. Mesmo que não ocorra a associação, se o cão sentir que o interesse por ele diminuiu bruscamente, poderá ficar inseguro e ansioso e desenvolver algum problema de comportamento. Veja como agir diante de uma situação como essa, para tudo correr bem.
O ideal é começar a preparar o cão antes de o neném chegar
Procure prever as mudanças que ocorrerão com a chegada da criança e tente adaptar o cão a elas, gradativamente. Alterações radicais costumam ser as mais estressantes. Um animal social como o cão pode temer ser expulso por causa da chegada de um novo indivíduo no grupo, pois depende dos companheiros para sobreviver. Por isso, o cachorro costuma se manter muito atento, observando como os outros agem e como fica a situação dele à medida que novos fatos acontecem. Reduzir gradualmente a atenção, o carinho e o espaço físico é a melhor maneira de o cão se adaptar bem, porque lhe permite perceber que continua a ser amado por quem sempre cuidou dele e, portanto, a sua posição de membro do grupo continua garantida.
Espaço físico e atenção
Se o cão não vai poder entrar num quarto depois de o local ser ocupado pelo neném, é preferível pôr em prática a proibição algumas semanas antes. Evita-se assim a associação da presença do novo membro da família com a perda do espaço.
É quase impossível que, com a vinda do recém-nascido, o casal continue a dar ao cão a mesma atenção de antes. Para que essa aparente redução de interesse não seja associada ao bebê, acostume o cão a nem sempre receber atenção – procure ignorar algumas das tentativas dele para conseguir carinho. Assim, ele aprenderá a lidar com a frustração e ficará menos ansioso quando não conseguir obter carinho de alguém entretido com o neném.
Associe o bebê a coisas boas
Além de evitar as associações negativas, é possível estimular o cão a gostar do bebê mostrando como pode ser prazeroso e interessante ter um neném nas redondezas.
O cão terá todos os motivos para não apreciar a criança se perceber que, quando ela está por perto, o casal o ignora por completo e se somente receber atenção na ausência do bebê – cenas, aliás, bastante comuns. Pior é quando as pessoas que estão com a criança gritam com o cão para ele não chegar perto.
A idéia é fazer exatamente o oposto. Na presença da criança, sempre procure dar petiscos, carinho e atenção ao cão. Em pouco tempo, ele perceberá que essa proximidade significa coisas legais. Em vez de ficar enciumado, se entreterá com guloseimas ou com o que de bom acontecer e passará a gostar de ter o bebê por perto. Os agrados ao cão e os petiscos podem ser dados por uma pessoa, enquanto outra segura o bebê, sem problemas. O importante é algo agradável ocorrer sempre que o bebê estiver por perto.
Associar o cheiro da criança com coisas boas aumenta as chances de o cão, ao se encontrar com ela, considerá-la parte da “matilha” em vez de um estranho, negativo ou perigoso. Esfregue alguns panos no bebê e coloque-os em locais estratégicos, agradáveis para o cão, como embaixo do prato de comida dele e nos locais onde ele gosta de cochilar. Assim, enquanto come e dorme, o cão sente cheiro do neném.
Resumo das dicas
  1. Evite mudanças bruscas na vida de seu cão. Antecipe as mudanças e torne-os gradativas.
  2. Associe o neném com coisas interessantes para o cão. Dê-lhe petiscos e atenção quando estiver com o bebê no colo ou por perto.
  3. Coloque panos com o cheiro do neném embaixo do prato de comida de seu cão e nos locais onde ele gosta de dormir e relaxar.
E esses são os nossos filhos caninos!!!



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